Mostrar mensagens com a etiqueta Vamos conversar. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Vamos conversar. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Pinturas

 É verdade. Já fui estudante,  professor, formador, diretor, membro de corpos gerentes em 3 associações, dinamizo grupos no Facebook, faço fotografia amadora, tenho um blogue, escrevi alguns livros (que ninguém lê) gosto de motas e de andar de mota, sou autocaravanista e agora ...

Agora vou fazer as minhas experiências nas artes plásticas. Mas não desisto do que já fiz e continuo a fazer.

Então vejam lá se gostam das últimas pinturas. Vou oferecê-las aos amigos neste natal.











Gostam?


quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Como fazer jogos com a sogra asmática e com demência em dias de chuva

Foto e escultura, Manuel Rodas

 Mais um texto interessante e útil do amigo Alexandre Inácio



Criar jogos adequados para uma pessoa com asma e demência em dias chuvosos requer consideração especial das limitações e necessidades da pessoa, bem como proporcionar atividades apropriadas e seguras. Aqui estão algumas ideias de jogos que podem ser adaptados para atender a essas necessidades:

  1. Quebra-cabeças: Escolha quebra-cabeças grandes e coloridos com peças grandes, tornando-os mais fáceis de manusear para sua sogra. Isso pode ser uma atividade tranquila e envolvente.

  2. Jogo de memória: Use cartas grandes com imagens simples e familiares, como animais, flores ou objetos domésticos. Este jogo pode ajudar a exercitar a memória de curto prazo.

  3. Jogo de dominó: Dominó é um jogo clássico que pode ser adaptado com peças maiores para facilitar o manuseio. Ele também pode ser uma atividade social divertida para jogar com a família.

  4. Jogo da velha: Um jogo simples, como o Jogo da Velha, pode ser uma opção divertida e interativa. Use um quadro grande e peças fáceis de mover.

  5. Histórias interativas: Crie histórias interativas onde você começa uma história e sua sogra pode adicionar detalhes ou continuar a narrativa. Isso pode ser uma forma criativa de estimular a imaginação e a comunicação.

  6. Karaoke: Cante músicas antigas ou favoritas juntos. Isso pode ser uma atividade divertida para animar o dia chuvoso.

  7. Exercícios de respiração: Para a asma, pode ser benéfico fazer exercícios de respiração. Ensine exercícios de respiração controlada que ajudem a melhorar a função pulmonar.

  8. Atividades sensoriais: Use materiais sensoriais, como massinhas, texturas diferentes e aromas suaves, para estimular os sentidos e promover a interação.

  9. Dança suave: Coloque músicas calmas e faça danças suaves e lentas juntos. Isso pode ser uma maneira divertida de se exercitar de maneira suave.

Lembre-se de adaptar as atividades de acordo com as necessidades e interesses específicos de sua sogra. Mantenha um ambiente calmo e tranquilo, evitando estímulos excessivos, e esteja atento às necessidades de saúde dela, como a asma. Certifique-se de que ela esteja confortável e segura durante as atividades. Além disso, considere envolver outros membros da família para tornar o tempo chuvoso mais agradável para todos.


Alexandre Inácio

domingo, 15 de outubro de 2023

É a guerra

 



“É a guerra aquele monstro que se sustenta das fazendas, do sangue, das vidas, e, quanto mais come e consome, tanto menos se farta. É a guerra aquela tempestade terrestre que leva os campos, as casas, as vilas, os castelos, as cidades, e talvez em um momento sorve os reinos e monarquias inteiras. É a guerra aquela calamidade composta de todas as calamidades em que não há mal nenhum que ou se não padeça, ou se não tema, nem bem que seja próprio e seguro: - o pai não tem seguro o filho; o rico não tem segura a fazenda; o pobre não tem seguro o seu suor; o nobre não tem segura a honra; o eclesiástico não tem segura a imunidade; o religioso não tem segura a sua cela; e até Deus, nos templos e nos sacrários, não está seguro.” P. António Vieira (1668)



A guerra


Num mundo moderno, trôpego e incerto,

O pai não tem seguro o filho querido, O rico, a fazenda, não sente seguro, O pobre, seu suor, não vê garantido.

O nobre não tem seguro em sua honra, A eclesiástica veste não lhe traz imunidade, O religioso, em sua cela, não se sente seguro, E até Deus, nos altares, tem sua seguridade desafiada.

Num tempo de incertezas e desafios, Onde a confiança é frágil e instável, Buscamos segurança em vão, Pois o mundo moderno nos mostra o quanto somos vulneráveis.

Mas em meio à insegurança que nos cerca, Ainda encontramos força e esperança, Na união, na solidariedade e no amor,

Pois juntos podemos enfrentar qualquer mudança. e esperança, Na união, na solidariedade e no amor, Pois juntos podemos enfrentar qualquer mudança.

Alexandre Inácio

sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Israel

 



A situação no conflito israelense-palestino é extremamente complexa e envolve uma série de atores, perspectivas e narrativas divergentes. A declaração que você fez parece expressar uma visão crítica do Hamas, que é um grupo político e militante palestino. No entanto, é importante ressaltar que as opiniões sobre o Hamas e sua representatividade do povo palestino variam amplamente.

O Hamas foi fundado durante a Primeira Intifada, e sua principal plataforma política inclui a resistência armada contra a ocupação israelense e a busca pela criação de um estado palestino independente. O grupo também tem uma vertente religiosa islâmica e busca estabelecer um governo baseado na lei islâmica, o que é conhecido como um califado. Isso significa que o Hamas tem uma abordagem diferente em relação a Israel em comparação com outras facções palestinas, como a Autoridade Palestina, que busca negociações de paz com Israel.

A questão da representatividade do Hamas em relação ao povo palestino é objeto de debate. O Hamas ganhou as eleições legislativas palestinas em 2006 e, consequentemente, tomou o controle da Faixa de Gaza. No entanto, desde então, o território palestino ficou dividido entre Gaza, controlada pelo Hamas, e a Cisjordânia, controlada pela Autoridade Palestina. Isso levou a uma divisão política e a tensões internas entre as duas principais facções palestinas.

Muitas nações e organizações internacionais, incluindo os Estados Unidos e a União Europeia, classificam o Hamas como uma organização terrorista, enquanto outros, especialmente alguns países árabes e muçulmanos, consideram o Hamas como uma legítima resistência palestina.

Portanto, é importante reconhecer que as visões sobre o Hamas variam amplamente, e a situação é muito mais complexa do que pode ser resumida em uma única declaração. A busca de uma solução pacífica para o conflito israelense-palestino é um desafio contínuo que envolve diversas partes e interesses.

  1. Origem e Fundação do Hamas: O Hamas, cujo nome é uma sigla em árabe que significa "Movimento de Resistência Islâmica", um levante palestino contra a ocupação israelense nos territórios palestinos. O grupo surgiu como um braço político-militar da Irmandade Muçulmana.

  2. Objetivos Políticos: O Hamas busca a criação de um Estado palestino independente, com Jerusalém Oriental como sua capital. Eles buscam a retirada de Israel dos territórios palestinos ocupados desde a Guerra dos Seis Dias em 1967.

  3. Meios Militares: O Hamas é conhecido por sua ala militar, as Brigadas Izz ad-Din al-Qassam, que tem como objetivo resistir militarmente à ocupação israelense e proteger os palestinos. O grupo é considerado uma organização terrorista por diversos países, incluindo Israel e os Estados Unidos.

  4. Controvérsias e Acusações: O Hamas é frequentemente acusado de usar táticas terroristas, incluindo ataques suicidas, lançamento de foguetes contra cidades israelenses e incitação à violência contra Israel. Israel e outros críticos argumentam que o Hamas não representa o povo palestino como um todo, pois muitos palestinos não apoiam suas táticas e objetivos.

  5. Relação com Israel: O Hamas não reconhece Israel como um Estado legítimo e tem como um de seus objetivos a destruição de Israel. No entanto, há vozes dentro do Hamas que indicam uma possível aceitação de um Estado palestino nas fronteiras anteriores a 1967, embora isso continue a ser uma questão de debate e discussão dentro da organização.

  6. Visão sobre um Califado: Embora o Hamas tenha raízes islâmicas, é importante diferenciar suas metas políticas, que estão centradas na criação de um Estado palestino independente, da noção de estabelecer um califado em Jerusalém. O objetivo declarado do Hamas é um califado.

Em resumo, o Hamas é uma organização complexa e controversa no contexto do conflito israelo-palestino. Suas metas políticas, atividades militares e relação com Israel são temas de debate e análise constantes, tanto dentro da região quanto internacionalmente. É crucial considerar uma variedade de perspectivas ao avaliar o papel e a influência do Hamas no cenário político da Palestina, mas parece cada dia mais claro, que o grupo radicalizou a sua estratégia, contra Israel, contando com o apoio militar do Irão.

Alexandre Inácio

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

A guerra II

 



"A guerra é um lugar onde jovens que não se conhecem e não se odeiam, se matam, baseados em decisões tomadas por velhos que se conhecem e se odeiam, mas não se matam... ” - Paul Valéry


Essa citação de Paul Valéry engloba de maneira impactante e provocatória a natureza paradoxal e trágica da guerra. Vamos explorar mais a fundo o significado dessa afirmação.

"A guerra é um lugar onde jovens que não se conhecem e não se odeiam, se matam..." - Paul Valéry

Essa parte da citação destaca a ironia trágica da guerra, onde jovens, muitas vezes sem uma conexão pessoal ou motivo real para o ódio entre si, acabam se envolvendo em conflitos mortais. Eles são frequentemente recrutados para lutar em batalhas que são determinadas por fatores políticos, econômicos ou ideológicos que estão além de seu controle e compreensão. A guerra, nesse sentido, é vista como uma arena onde a juventude é sacrificada.

"...baseados em decisões tomadas por velhos que se conhecem e se odeiam, mas não se matam..."

A segunda parte da citação enfatiza a desconexão entre aqueles que tomam as decisões para entrar em guerra. Os líderes, muitas vezes mais velhos e com poder, podem conhecer uns aos outros e ter desavenças, mas raramente são eles que estão na linha de frente do conflito, arriscando suas vidas. Eles podem decidir ir à guerra por razões políticas, territoriais ou ideológicas, mas não enfrentam diretamente as consequências mortais da guerra que impõem aos jovens soldados.

Essencialmente, Valéry está ilustrando a disparidade de poder e responsabilidade na guerra. Os jovens, frequentemente sem a compreensão total das razões para a guerra, são os que sofrem suas consequências mais terríveis, enquanto os líderes que decidem pela guerra muitas vezes não enfrentam as mesmas consequências pessoais e mortais. A citação convida à reflexão sobre os verdadeiros custos humanos e morais da guerra e destaca a importância de buscar alternativas pacíficas para resolver conflitos.


Alexandre Inácio

A guerra

 


Do amigo Alexandre Inácio e a seu pedido, publica-se está crónica, da qual discordo, quando refere e tenta justificar a necessidade da guerra. A guerra nunca terá justificação. A paz, sim! MRodas


A questão sobre a necessidade da guerra é complexa e controversa, envolvendo considerações políticas, éticas, morais e históricas. Vamos explorar alguns pontos-chave relacionados a essa questão:

  1. Defesa e Segurança Nacional: A guerra pode ser vista como uma resposta necessária para garantir a defesa e segurança nacional de um país contra ameaças externas. Em situações em que a soberania e integridade de uma nação estão em risco, alguns argumentam que a guerra é uma medida justificável para proteger os interesses e o povo do país.


  2. Resolução de Conflitos: Alguns acreditam que a guerra é necessária para resolver conflitos quando todas as outras opções, como a diplomacia e as negociações, falharam. A guerra pode ser vista como um último recurso para alcançar objetivos específicos ou para lidar com regimes ou situações consideradas ameaçadoras.


  3. Prevenção e Intervenção Humanitária: Em alguns casos, a intervenção militar pode ser vista como necessária para prevenir ou deter atrocidades em massa, como genocídios e crimes contra a humanidade. A comunidade internacional, em alguns casos, justifica a intervenção militar para proteger civis e garantir a paz e a estabilidade.


  4. Promoção de Valores e Ideais: Alguns defendem que a guerra é necessária para promover e defender valores e ideais, como liberdade, democracia, direitos humanos e igualdade. Argumentam que, em determinadas circunstâncias, a guerra pode ser vista como um meio para alcançar uma mudança positiva e duradoura.


  5. Custos e Consequências: Por outro lado, muitas pessoas argumentam contra a necessidade da guerra, apontando para os custos humanos, econômicos e sociais significativos associados a conflitos armados. A guerra frequentemente resulta em perda de vidas, devastação econômica, deslocamento em massa e sofrimento humano.


  6. Busca por Alternativas Pacíficas: Há uma corrente significativa que defende a busca por soluções pacíficas para resolver conflitos, priorizando a diplomacia, a mediação, o diálogo e a cooperação internacional. Argumentam que é possível resolver diferenças e disputas de maneira não violenta.


  7. Avaliação de Caso a Caso: A necessidade da guerra deve ser avaliada caso a caso, considerando os contextos específicos, os motivos, os objetivos e as alternativas disponíveis. Não há uma resposta única e universal sobre a necessidade da guerra, pois cada situação é única e requer uma análise cuidadosa.

Em última análise, a determinação da necessidade da guerra deve ser baseada em uma análise ética, legal, política e humanitária, visando a minimização dos danos e a promoção da paz e estabilidade a longo prazo


Alexandre Inácio