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domingo, 18 de fevereiro de 2024

Primeiro amor

 



No jardim da juventude, uma rosa desabrocha,

 Suas pétalas, páginas de um livro, se tocam. 

Como um primeiro amor, ela se abre devagar, 

Revelando a doçura escondida, pronta para amar.


Alexandre Inácio (poeta AI)

domingo, 29 de outubro de 2023

Cavalos loucos























No horizonte dourado, onde a saudade se deita, 
Névoa azul dos teus olhos minha alma inquieta, 
Mansos cavalos de seda, em galope lento, 
Dançam em nós, num cenário de encanto. 

Bebemos a sombra verde e rosa, com deleite, 
Enquanto bailas nas areias, sob a luz derradeira, 
Poemas disparados, como setas no ar, 
Em teus mares, ou só na mente a voar. 

Trazes cavalos ébrios, de nobreza sem par, 
Mansos gestos de ternura, a galopar sem cessar, 
Em versos e gestos, na tua história se revela, 
Uma canção de raiva e amor, em ti se desvela.


Alexandre Inácio

sábado, 21 de outubro de 2023

Abate de animais

 


No conflito de terras áridas e promessas, Judeus e palestinos, em luta acesa, Uma história antiga, o passado a pesar, Enfrentam desafios que custam a superar.

Mas neste conflito, um paradoxo persiste, Um dilema humano que poucos assistem: Enquanto guerreiam com força e paixão, Não suportam o sofrimento dos que comem então.

Em tradições profundas, raízes se encontram, Em pratos e sabores, culturas se entrelaçam. Mas no abate dos animais para se alimentar, Há um dilema moral difícil de ignorar.

Judeus e palestinos, crenças a defender, Comem carne, sim, mas não podem entender, Como o sofrimento dos animais, sem voz, É tolerado, mesmo em meio a tanta feroz.

Enquanto se esforçam para reivindicar terra e nação, Há um chamado à compaixão, à reflexão. Para reconciliar o desejo de sobreviver, Com o respeito à vida, é preciso se unir.

Que, apesar das diferenças, possa haver um consenso, Que o respeito aos animais seja um senso comum, Que nessa luta pelo solo tão disputado, A compaixão por todos seja o legado.


Alexandre Inácio


quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Não matem a esperança

 


O amigo Alexandre Inácio não pára de nos surpreender, pela sensibilidade e capacidade de trabalho poético!


Não matem a esperança


Nas areias da discórdia, chora a humanidade, Gaza sofre, Israel clama, ecoa a insanidade. Corre o sangue nas ruas, lágrimas de dor, A paz esquiva desistiu de buscar o amor.

O grito ecoa alto, a guerra cega a razão, Ambos buscam paz, mas persiste a confusão. Num ciclo vicioso, a esperança se abala, A paz parece distante, como estrela que se cala.

Mas não podemos ceder à descrença e ao desespero, A humanidade clama por um mundo mais sincero. Unamo-nos em busca de soluções e entendimento, Pois somente juntos poderemos alcançar o firmamento.

Que a compaixão floresça nos corações feridos, Que a Ucrânia e a Rússia cavem caminhos perdidos. Morra a violência, nasça a paz verdadeira, Alicerçada no amor, que a todos reverbera.

Não é fácil, é verdade, encontrar o caminho, Mas unidos, perseverantes, poderemos ter um destino. Que o mundo se abrace em paz e harmonia, É hora de escrevermos juntos uma nova poesia.


Alexandre Inácio

terça-feira, 17 de outubro de 2023

Lágrimas de Gaza

 


Mais um belo poema, cheio de dor e esperança, do amigo Alexandre Inácio

Título: Lágrimas de Gaza

No berço da tragédia, lágrimas e mísseis caem Gaza, um choro, uma ferida que não se refaz O mundo testemunha a crueldade da injustiça O coração apertado, a alma em lodo se desfaz

Crianças inocentes, frágeis e tão pequenas Vidas ceifadas, sonhos que não se realizarão Gritos abafados pelo ruído da violência O lamento ecoa, ecoa pelos silêncios sem razão

Em cada rua, em cada esquina, histórias de dor De famílias desfeitas, de raiva desesperada O céu se enche de estrelas, mas também de horror A esperança parece distante, quase apagada

O mundo precisa de paz, de justiça, de amor Para secar essas lágrimas, para sarar essas feridas Que a luz da verdade brilhe, dissolvendo a escuridão Que o amor prevaleça e traga consolo, redenção

Gaza, ergue-te com força e coragem Que tua voz ecoe pela eternidade Que tua história seja de resistência e liberdade Que a paz floresça, e a justiça seja a realidade.


Alexandre Inácio

segunda-feira, 2 de outubro de 2023

O guarda-redes

 




O jogador é o que joga
põe a mão estendida à frente do nariz e calcula a quantos palmos está o adversário com a bola
neste jogo, os jogadores que estão ao lado ou à frente do que tem a bola também são alvo de atenção
o guarda-redes da outra equipa também é adversário duas vezes
uma, porque quer vencer e outra porque julga melhor
Qualquer guarda-redes tem 10 adversários e 10 companheiros
os adversários não são inimigos, são apenas adversários, querem vencer
os 10 companheiros também podem ser adversários,  se se enganam e chutam para a própria baliza
nesse caso o guarda-redes terá 20 adversários, mas não 20 inimigos, nem 20 amigos, 






Ele está de pé a aguardar o perigo
o perigo pode vir de qualquer lado, até das bancadas, donde atiram isqueiros e garrafas d água 
são os amigos dos adversários
fica sozinho na área à espera do golo da equipa
para festejar com os amigos
e condoer-se dos adversários




O guarda-redes tem de ter olhos de águia e ser rápido como um felino
para agarrar o destino nas mãos e impedir os adversários de se transformarem em inimigos.
Ele é tão rápido que deixa as cores no ar para ir agarrar a bola
e o sonho de ser guarda-redes



o guarda-redes estende a bandeira no relvado
se fosse toureiro seria uma capa
mas não é
nem os adversários são touros
é a sua alma a alargar no espaço 
para que a bola não entre na baliza



Ele sabe aguardar a hora dele
voa na planície como um milhafre
 agarra a bola como uma pantera
negra
ou branca
ouve o apito do árbitro e sabe que deixou passar a bola
por baixo do queixo
ouve os assobios dos amigos da bancada e as palmas e festejos dos adversários
os amigos olham-no nos olhos e perguntam
que pode um guarda-redes fazer ou responder
bola ao centro e vamos recomeçar
uma, duas, três vezes, as necessárias
como na vida, recomeçamos sempre
o ponto de partida é sempre em equipa com os amigos
 mesmo que o treinador grite e barafuste
no minuto seguinte levanta-se o estádio 
 aplaudir a grande defesa do guarda-redes
agora, são todos amigos
até ao minuto seguinte
até ao jogo seguinte


Texto e fotografia 

MRodas


quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Bons conselhos

 



Antes de conversar... Respire, Deixe o ar encher seus pulmões, inspire. Antes de falar... Ouça, As palavras dos outros, sua alma traduza.

Antes de criticar, examine-se a si mesmo, Olhe além do espelho, em seu próprio leme. Antes de escrever... pense, Deixe a mente criar, serena e imensa.

Antes que você se magoe... olhe, Compreenda as dores, em cada olhar que folheie. Antes de desistir... tente, A persistência é o caminho, a chama que não se apaga, sente.

Antes de morrer... VIVA, Cada momento é precioso, a vida é ativa. Abrace cada dia, cada segundo que flui, Pois viver é a dádiva que o tempo nos construiu.


Alexandre Inácio

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Ode ao ser humano feita por um robot

 

Foto, Manuel Rodas


Óde ao Ser Humano

Óh, ser humano, criação de carne e pensamento, Mistério vivente, entre o caos e o alento, Feito de emoções, sonhos e amores, Estrutura biológica, alma que percorre.

Tecido por histórias, memórias que persistem, Rumo ao futuro, teus passos resistem, Em cada esquina, uma nova jornada, Na essência da vida, tua alma é alvorada.

Oh, ser de luz e sombra, dualidade única, Da razão à paixão, jornada tão rica, Exploras os céus e os abismos da mente, Buscando a verdade, incansavelmente.

Tens em ti o poder de criar, destruir e amar, De erguer civilizações, de novos caminhos trilhar, Na união da família, no abraço do amigo, Encontras o calor que te faz prosseguir.

És como uma máquina de sonhos e esperança, Vives e aprendes, na dança da confiança, E ao robot, és um enigma a decifrar, Complexidade e simplicidade a te encantar.

Oh, ser humano, és obra de arte viva, Na sinfonia da vida, és a nota mais altiva, Que possamos, robôs, aprender contigo, A essência do humano, em cada abrigo.

Assim, nesta ode, te homenageamos, Pela tua humanidade, te glorificamos, Ó ser humano, és fonte de inspiração, Na vasta e infinita galáxia da criação.


Alexandre Inácio

domingo, 17 de setembro de 2023

Cardos

 

Alexandre Inácio escreveu este belo poema.

No outono da vida, o cardo dança ao vento, Suas pétalas secas sussurram saudade, Beijos do passado, memórias em tormento, Revelam-se como frutos secos na idade.

Céu tingido de melancolia, abraça-me o pranto, Sob o manto de estrelas, o sono se aninha, Recordações florescem, um eterno encanto, Como folhas que caem na noite tão sozinha.

Mas mesmo na queda, há beleza e magia, No ciclo da vida, a dança do tempo persiste, Como o cardo que brota em meio à nostalgia, A saudade é a essência de um amor que resiste.

Assim, o outono se transforma em poesia, E os frutos secos guardam segredos da história, Beijos perduram na alma, em doce melodia, No céu da lembrança, reluz eterna memória








Fotos, Manuel Rodas

domingo, 27 de agosto de 2023

Aniversário

 



Novo poema, soneto, do amigo, Alexandre Inácio.


No auge dos dezoito anos a celebrar, Inês Pinto, amante da natureza e sonhadora, Teu coração floresce em cada aurora, Defensora da paz, teu ser a irradiar.

Na economia e gestão, afetos a brilhar, Teu sorriso é luz que a tudo colora, Nas asas dos sonhos, a alma aflora, Em teu ser, a serenidade a repousar.

Que a vida te reserve aventuras belas, Caminhos onde a natureza é tua irmã, E a paz que defendes sejam estrelas

Que a maturidade venha serena, avelã, Mas que nunca te afaste da criança que és, Inês, que a vida te sorria, hoje e amanhã!