quinta-feira, 27 de julho de 2017

Azul dia

Quando abriu os olhos
Apenas restava no chão
Uma saia azul dia
E umas penas de gaivota

Tinha desaparecido tudo
E do tudo nada restava
Tinha desaparecido
no fumo no fumo ido


Ainda pensou sair a correr
Gritar volta volta
Mas amava-a livre
E só livre poderia
Voltar a despir a noite da saia azul


A gaivota volta sempre que há azul.


MRodas

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